DIAGNÓSTICO

Pesquisar para entender o Autismo.


Segundo Baptista; Bosa (2002) “compreender o autismo exige uma constante aprendizagem, uma (re)visão contínua sobre nossas crenças, valores e conhecimento sobre o mundo e, sobretudo, sobre nós mesmos - uma viagem para dentro”(p.12). E na Crônica de Martha Medeiros sobre viajantes, a autora diz:

Viajar é transportar-se sem muita bagagem para melhor receber o que as andanças têm a oferecer (...) é despir-se de si mesmo, dos hábitos cotidianos, das realidades previsíveis imutável, e renascer virgem e curioso, aberto ao que lhe vai ser ensinado. (...) Viajando você é reinventado. (...) Sair de casa é a oportunidade de sermos estrangeiros e independentes, e essa é a chave para aniquilar tabus. A maioria de nosso instinto de sobrevivência e conhecimento. Viajar minimiza preconceitos. (p.46-48)

Só conhecendo, observando com este espírito de viajante é que vamos poder ajudar nossos filhos...  Lendo, pesquisando, participando de congressos, conversando com outros pais em grupos de pais de crianças com diagnósticos do TEA (Transtornos do Espectro Autista) é que passamos a entender de forma mais aprofundada sobre o autismo.


Histórico

O termo autismo vem do grego “autós” que significa “de si mesmo”.

Em 1906, Plouller introduziu o termo autista na literatura psiquiátrica.

Mas foi Bleuler, em 1911,o primeiro a difundir o termo autista para referir-se ao quadro de Esquizofrenia, que consiste na limitação das relações humanas e com o mundo externo.

Leo Kanner (1943) psiquiatra austríaco radicado nos EUA e Hans Asperger (1944) foram os primeiros a publicarem estudos sobre o autismo, os quais, independentemente (o primeiro em Baltimore e o segundo em Viena), forneceram relatos sistemáticos dos casos que acompanhavam e das suas respectivas suposições teóricas para essa síndrome até então desconhecida. Diferenciando-os do quadro de esquizofrênicos.

Desde estão vários estudos e pesquisas vêm sendo realizadas, e apesar de tudo, quando nós pais nos deparamos com um filho com esta síndrome temos a impressão que ainda se caminhou muito pouco em relação ao diagnóstico e tratamento. Pois temos que criar o Dia Nacional e internacional de Luta da Pessoa com Deficiência, associações de pais e profissionais, dia do orgulho autista, entre outros.  Tudo isso porque as políticas públicas do país a favor dos nossos filhos precisará ainda de muitos olhares para se tornar realidade.



CONCEITUAR

O autismo é um transtorno de espectro, o que significa que ele varia em gênero e grau. Há vários níveis de gravidade, e muitas maneiras diferentes com que o autismo se manifesta. Tanto a CID-10 quanto o DSM-IV estabelecem como critério para transtorno autista o comprometimento em três áreas principais:

1) Alterações qualitativas das interações Sociais     recíprocas.
2) Modalidade de comunicação
3)Interesses e atividades restritos, estereotipados e repetitivos.

DIAGNÓSTICO – DSM-IV

O DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) 4ª. Edição, da Associação Psiquiátrica Americana (APA) insere o autismo dentro dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento.

Os TID caracterizam-se por prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento:

  1. Habilidades de Interação Social Recíproca.
  2. Habilidades de comunicação.
  3. Comportamento, interesses e atividades estereotipados.

Os prejuízos qualitativos que definem essas condições representam um desvio acentuado em relação ao nível de desenvolvimento ou idade mental do indivíduo. Esta seção abarca:

Transtorno Autista
Transtorno de Rett
Transtorno Desintegrativo da Infância
Transtorno de Asperger
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.

Para o diagnóstico do Transtorno Autista é necessário segundo o Manual o seguinte algoritmo:

A. Um total de seis (ou mais) itens de (1), (2) e (3), com pelo menos dois de (1), e um de cada de (2) e (3).

1. Comprometimento qualitativo da interação social, manifestada por pelo menos dois dos seguintes aspectos:

a)     Prejuízo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social.
b)     Fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares, relações de companheirismo apropriadas para o nível de desenvolvimento.
c)      Falta de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas, por exemplo: não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse.
d)     Falta de reciprocidade social ou emocional.
 
2. Prejuízos qualitativos na comunicação, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:

a)     Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (não acompanhado por uma tentativa de compensar através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica).
b)     Em indivíduos com fala adequada, acentuado prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversação.
c)      Uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática
d)     Falta de jogos ou brincadeiras de imitação social variados e espontâneos apropriados ao nível de desenvolvimento.
 
3. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:

a)     Preocupação insistente (obsessão) com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse que seja anormal tanto em intensidade quanto em foco.
b)     Adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não-funcionais.
c)      Maneirismos motores estereotipados e repetitivos, por exemplo: agitar ou torcer mãos ou dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo.
d)     Preocupação persistente com partes de objetos.
 
B. Atrasos ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos de idade:

1- Interação social.
2- Linguagem para fins de comunicação social.
3) Jogos imaginativos ou simbólicos.

C. A perturbação não é melhor explicada por Transtorno de Rett ou Transtorno Desintegrativo da Infância.

Diagnóstico Diferencial


Períodos de regressão podem ser observados no desenvolvimento normal, porém não são tão severos nem tão prolongados quanto no Transtorno Autista, que deve ser diferenciado de outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. O Transtorno de Rett difere do Transtorno Autista em sua proporção característica entre os sexos e padrões deficitários.
 

O Transtorno de Rett tem sido diagnosticado apenas no sexo feminino, ao passo que o Transtorno Autista acomete muito mais freqüentemente o sexo masculino. No Transtorno de Rett há um padrão característico de desaceleração do crescimento craniano, perda de habilidades manuais voluntárias adquiridas anteriormente e o aparecimento de marcha pouco coordenada ou movimentos do tronco.

Particularmente durante os anos pré-escolares, indivíduos com Transtorno de Rett podem exibir dificuldades na interação social similares àquelas observadas no Transtorno Autista, mas essas tendem a ser temporárias.

O Transtorno Autista difere do Transtorno Desintegrativo da Infância, que tem um padrão distinto de regressão seguindo-se a pelo menos 2 anos de desenvolvimento normal. No Transtorno Autista, as anormalidades do desenvolvimento geralmente são percebidas já no primeiro ano de vida.
 
Quando não se dispõe de informações sobre o desenvolvimento inicial ou quando não é possível documentar o período exigido de desenvolvimento normal, deve-se fazer o diagnóstico de Transtorno Autista.

O Transtorno de Asperger pode ser diferenciado do Transtorno Autista pela ausência de atraso no desenvolvimento da linguagem. O Transtorno de Asperger não é diagnosticado se são satisfeitos critérios para o Transtorno Autista.

Transtorno de Rett – DSM – IV

Características Diagnósticas

A característica essencial do Transtorno de Rett é o desenvolvimento de múltiplos déficits específicos após um período de funcionamento normal durante os primeiros meses de vida. Os indivíduos têm um período pré-natal e perinatal aparentemente normal (Critério A1), com desenvolvimento psicomotor normal durante os primeiros 5 meses de vida (Critério A2).
 
O perímetro cefálico ao nascer também está dentro dos limites normais (Critério A3). Entre os 5 e os 48 meses, o crescimento craniano se desacelera (Critério B1). Ocorre também, entre os 5 e os 30 meses de idade, uma perda das habilidades voluntárias anteriormente adquiridas das mãos, com desenvolvimento subseqüente de movimentos estereotipados característicos, que se assemelham a torcer ou lavar as mãos (Critério B2).
 
O interesse pelo ambiente social diminui nos primeiros anos após o início do transtorno (Critério B3), embora a interação social possa freqüentemente se desenvolver mais tarde.
 
Aparecem problemas na coordenação da marcha ou movimentos do tronco (Critério B4). Existe, também, severo prejuízo no desenvolvimento da linguagem expressiva ou receptiva, com severo retardo psicomotor (Critério B5).

Prevalência

Os dados são limitados, em sua maior parte, a séries casuísticas, e aparentemente o Transtorno de Rett é muito menos comum do que o Transtorno Autista. A condição é relatada apenas no sexo feminino.

Curso

O padrão de regressão do desenvolvimento é altamente distintivo. O Transtorno de Rett tem seu início antes dos 4 anos, geralmente no primeiro ou segundo ano de vida. A duração do transtorno é vitalícia, sendo a perda das habilidades em geral persistente e progressiva.

Na maior parte dos casos, a recuperação é bastante limitada, embora alguns progressos muito modestos no desenvolvimento possam ser feitos e um interesse pela interação social possa ser observado quando os indivíduos ingressam em uma fase mais tardia da infância ou na adolescência. As dificuldades de comunicação e comportamento em geral permanecem relativamente constantes ao longo da vida.

Critérios Diagnósticos - Transtorno de Rett

A. Todos os quesitos abaixo:

(1) Desenvolvimento pré-natal e perinatal aparentemente normal

(2) Desenvolvimento psicomotor aparentemente normal durante os primeiros cinco meses após o nascimento

(3) Circunferência craniana normal ao nascer

B. Início de todas as seguintes características após o período de desenvolvimento normal:

(1) desaceleração do crescimento craniano entre os 5 e os 48 meses de idade

(2) perda de habilidades manuais voluntárias anteriormente adquiridas entre os 5 e os 30 meses de idade, com o desenvolvimento subseqüente de movimentos estereotipados das mãos (por ex., gestos como torcer ou lavar as mãos)

(3) perda do envolvimento social ocorre precocemente no curso do transtorno (embora em geral a interação social se desenvolva posteriormente)

(4) aparecimento de marcha ou movimentos do tronco fracamente coordenados.

(5) desenvolvimento das linguagens expressiva ou receptiva severamente prejudicado, com severo retardo psicomotor.



Transtorno Desintegrativo da Infância – DSM-IV

Características Diagnósticas

A característica essencial do Transtorno Desintegrativo da Infância é uma regressão pronunciada em múltiplas áreas do funcionamento, após um período de pelo menos 2 anos de desenvolvimento aparentemente normal (Critério A).
 
O desenvolvimento aparentemente normal é refletido por comunicação verbal e não-verbal, relacionamentos sociais, jogos e comportamento adaptativo apropriados à idade. Após os primeiros 2 anos de vida (mas antes dos 10 anos), a criança sofre uma perda clinicamente significativa de habilidades já adquiridas em pelo menos duas das seguintes áreas: linguagem expressiva ou receptiva, habilidades sociais ou comportamento adaptativo, controle intestinal ou vesical, jogos ou habilidades motoras (Critério B).
 
Os indivíduos com este transtorno exibem os déficits sociais e comunicativos e aspectos comportamentais geralmente observados no Transtorno Autista. Existe um prejuízo qualitativo na interação social (Critério C1) e [73]na comunicação (Critério C2) e padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades (Critério C3).
 
A perturbação não é melhor explicada por um outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou por Esquizofrenia (Critério D). Esta condição também é conhecida como síndrome de Heller, demência infantil ou psicose desintegrativa.

Transtorno Desintegrativo da Infância - DSM-IV

Critérios Diagnósticos.

A. Desenvolvimento aparentemente normal, pelo menos durante os 2 primeiros anos após o nascimento, manifestado pela presença de comunicação verbal e não-verbal, relacionamentos sociais, jogos e comportamento adaptativo apropriados à idade.

B. Perda clinicamente significativa de habilidades já adquiridas (antes dos 10 anos) em pelo menos duas das seguintes áreas:

(1) linguagem expressiva ou receptiva

(2) habilidades sociais ou comportamento adaptativo

(3) controle intestinal ou vesical

(4) jogos

(5) habilidades motoras

C. Anormalidades do funcionamento em pelo menos duas das seguintes áreas:

(1) prejuízo qualitativo na interação social (por ex., prejuízo nos comportamentos não-verbais, fracasso para desenvolver relacionamentos com seus pares, falta de reciprocidade social ou emocional).

(2) prejuízos qualitativos na comunicação, por exemplo: atraso ou ausência de linguagem falada, incapacidade para iniciar ou manter uma conversação, uso estereotipado e repetitivo da linguagem, falta de jogos variados de faz-de-conta.

(3) padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, incluindo estereotipias motoras e maneirismos.

D. A perturbação não é melhor explicada por um outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento específico ou por Esquizofrenia

Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação DSM-IV (incluindo Autismo Atípico)

Esta categoria deve ser usada quando existe um prejuízo severo e invasivo no desenvolvimento da interação social recíproca ou de habilidades de comunicação verbal ou não-verbal, ou quando comportamento, interesses e atividades estereotipados estão presentes, mas não são satisfeitos os critérios para um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento específico, Esquizofrenia, Transtorno da Personalidade Esquizotípica ou Transtorno da Personalidade Esquiva. Esta categoria inclui, por ex., "Autismo Atípico" — apresentações que não satisfazem os critérios para Transtorno Autista em vista da idade tardia de seu início, apresentações com sintomatologia atípica, sintomatologia subliminar ou todas acima.

Esta categoria deve ser usada quando existe um prejuízo severo e invasivo no desenvolvimento da interação social recíproca ou de habilidades de comunicação verbal ou não-verbal, ou quando comportamento, interesses e atividades estereotipados estão presentes, mas não são satisfeitos os critérios para um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento específico, Esquizofrenia, Transtorno da Personalidade Esquizotípica ou Transtorno da Personalidade Esquiva. Esta categoria inclui, por ex., "Autismo Atípico" — apresentações que não satisfazem os critérios para Transtorno Autista em vista da idade tardia de seu início, apresentações com sintomatologia atípica, sintomatologia subliminar ou todas acima.

Transtorno de Asperger – DSM-IV

Características Diagnósticas

As características essenciais do Transtorno de Asperger são um prejuízo severo e persistente na interação social (Critério A) e o desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades (Critério B). A perturbação deve causar prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento (Critério C).
 

Contrastando com o Transtorno Autista, não existem atrasos clinicamente significativos na linguagem (isto é, palavras isoladas são usadas aos 2 anos, frases comunicativas são usadas aos 3 anos) (Critério D).

Além disso, não existem atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (outro que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância (Critério E).

O diagnóstico não é dado se são satisfeitos critérios para qualquer outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento específico ou para Esquizofrenia (Critério F).

Critérios Diagnósticos para  Transtorno de Asperger

A. Prejuízo qualitativo na interação social, manifestado por pelo menos dois dos seguintes quesitos:
 
(1) prejuízo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social.

(2) fracasso para desenvolver relacionamentos apropriados ao nível de desenvolvimento com seus pares.

(3) ausência de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas (por ex., deixar de mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse a outras pessoas).

(4) falta de reciprocidade social ou emocional
 
B. Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes quesitos:
 
(1) insistente preocupação com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesses, anormal em intensidade ou foco.

(2) adesão aparentemente inflexível a rotinas e rituais específicos e não funcionais.

(3) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por ex., dar pancadinhas ou torcer as mãos ou os dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo).

(4) insistente preocupação com partes de objetos.
 
C. A perturbação causa prejuízo clinicamente significativo nas áreas social e ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento.
 
D. Não existe um atraso geral clinicamente significativo na linguagem (por ex., palavras isoladas são usadas aos 2 anos, frases comunicativas são usadas aos 3 anos).

E. Não existe um atraso clinicamente significativo no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (outro que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.
 
F. Não são satisfeitos os critérios para um outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou Esquizofrenia.

DIAGNÓSTICO CID-10

Na CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde- Décima revisão, ) da Organização Mundial de saúde,  Os Transtornos do Espectro do Autismo são descritos como Transtorno global do desenvolvimento (TGD) caracterizado por:

a) Um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos.
b) Apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes:

Interações sociais,
Comunicação,
Comportamento focalizado e repetitivo.

Os TID compreendem:

1- Autismo Infantil
2- Autismo Atípico
3- Síndrome de Rett
4- Transtorno Desintegrativo da Infância
5- Transtorno da Hiperatividade associada a retardo mental e movimento Estereotipados.
6- Síndrome de Asperger
7- Outros Transtornos Globais do Desenvolvimento.
8- Transtornos Globais do Desenvolvimento, não especificado.


Apresentado por Joaquim Melo e Ana Maria Nascimento

BIBLIOGRAFIA

American Psychiatric Association. Diagnostc and Statistical Manual of Mental disorders, Fourth Edition, Text Revised. Washington, DC: American Psychiatric Publishing Inc.: 2000.

Organização Mundial da Saúde. CID-10/Organização Mundial da Saúde: tradução Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português. 10ª ed. 1ª reimpr. Vol.1. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.


ASSSUNÇÃO, F B; Tratado de Psiquiatria da Infância e da adolescência-São Paulo: Editora Atheneu, 2003.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Social: o poder das relações humanas; tradução Ana Beatriz Rodrigues-Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

DOURADO, F; SILVA, A; Amigos da diferença, uma abordagem relacional do autismo. FORTALEZA: Inesp. 1995.

GOODMAN, R. Psiquiatria Infantil. Tradução Mônica Giglio- são Paulo: Roca, 2004.

HOWLIN, P.; COHEN, S.B.; HADWIN, J.; Teaching Children With Autismo to Mind- Read- A Pratical Guide, New York, John Wiley & Sons, 1999.

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